sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Queria ter o dom que você tinha de me fazer sorrir, queria sentir de novo naquele abraço todo o seu carinho. As coisas se perdem, deixam de ser sentidas e nisso a saudade cresce e é disso que ela se alimenta. A falta que não queria sentir, a saudade que não se apaga. Não sei como é possível algo crescer dessa forma dolorosa e interminável. Fui obrigada a aprender me ver sem você, a viver sem você. Aprendi a tentar te enxergar de outras formas, através de olhares, abraços, palavras de apoio das outras pessoas. Estou sendo obrigada a te imaginar nos lugares ao meu lado, ao lado da nossa família, da sua família. Como você pode ser tirada assim da sua família? E como você está agora? Queria ter essa resposta... Mesmo com essa dor, com essa saudade, com essa tristeza que às vezes me toma incontrolavelmente... Estou bem mãe, estou feliz, estou com saudades de você, mas sigo em frente... Às vezes choro, lembrando, tentando entender. Mas continuo bem, o choro é de saudade, mas há uma coisa que queria pedir, esteja sempre comigo mãe, faça-me eu te sentir... Sinto sua falta mãe, espero pelo dia que posso te reencontrar.

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