domingo, 13 de fevereiro de 2011

Na vida aprendi que a maior limitação deriva do nosso próprio preconceito. Muitas vezes achamos que todos estão nos observando, quando na verdade muitos nem notam nossa presença. Descobri que não temos vergonha dos outros e sim de nós mesmos. Notei que quanto mais deixamos a nossa vergonha para trás, mais divertidos ficamos. Aprendi a impor e respeitar os limites do próximo, brincar é bom, mas no momento certo e o mais importante é saber aceitar as brincadeiras de uma forma sadia. Em um relacionamento, o respeito é mais importante que o amor, porém sem o amor não vamos a lugar nenhum. E sim, o mundo dá muitas voltas, ás vezes rimos de algo que já nos fez chorar, e mesmo com tantas voltas há uma saudade que não some. É...tem muita coisa que não se apaga. E no meio de tantos ditados populares, acredito naquele que diz “não deixe para fazer amanhã, o que você pode fazer hoje”. Afinal, quem sabe o dia de amanhã?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Queria ter o dom que você tinha de me fazer sorrir, queria sentir de novo naquele abraço todo o seu carinho. As coisas se perdem, deixam de ser sentidas e nisso a saudade cresce e é disso que ela se alimenta. A falta que não queria sentir, a saudade que não se apaga. Não sei como é possível algo crescer dessa forma dolorosa e interminável. Fui obrigada a aprender me ver sem você, a viver sem você. Aprendi a tentar te enxergar de outras formas, através de olhares, abraços, palavras de apoio das outras pessoas. Estou sendo obrigada a te imaginar nos lugares ao meu lado, ao lado da nossa família, da sua família. Como você pode ser tirada assim da sua família? E como você está agora? Queria ter essa resposta... Mesmo com essa dor, com essa saudade, com essa tristeza que às vezes me toma incontrolavelmente... Estou bem mãe, estou feliz, estou com saudades de você, mas sigo em frente... Às vezes choro, lembrando, tentando entender. Mas continuo bem, o choro é de saudade, mas há uma coisa que queria pedir, esteja sempre comigo mãe, faça-me eu te sentir... Sinto sua falta mãe, espero pelo dia que posso te reencontrar.

domingo, 9 de maio de 2010

Mãe

Esse domingo gostaria de fazer uma viagem, uma viagem para o mais alto lugar, onde os anjos habitam. Esse domingo queria ir para longe, longe no velho tempo, talvez. Ou até mesmo longe onde ninguém possa me ver, onde só esteja eu e você. Tão longe quanto o meu amor e, desejar tão perto que sejamos tudo uma coisa só! Acreditar que não há fim e nem mesmo abandono, acreditar na sua presença e esquecer um pouco sua ausência. Esse domingo não quero muita coisa, quero fechar os olhos, imaginar e sentir você e dizer, com o máximo orgulho que uma filha sente de sua mãe, feliz dia das Mães, mãe.

domingo, 18 de abril de 2010

Mc Fly - POV (Point of View)

But there's a thousand lines,
About the way you smile,
Written in my mind.

sábado, 17 de abril de 2010

Um tempo pra mim

Resolvi tirar um tempo pra mim, um tempo de mim.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Volto no tempo

Há tantas coisas que não foram ditas e coisas que já foram esquecidas.
Volto no tempo ao seu lado, esqueço a dor lembrando seu sorriso! Ah, sinto falta do seu sorriso.
Volto no tempo para esquecer o que já se passou, tento esquecer a dor.
Volto no tempo para sentir seu cheiro, seu dengo.
Volto no tempo para sentir sua voz brigando, elogiando ou simplesmente falando.
Volto no tempo com a vontade de permanecer por lá e mudar essa história.
É complicado a dor do passado, mas é ainda mais difícil lidar com a dor do presente.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Tudo num só cigarro

Fumando aqui esse cigarro
perdida no meu mundo vazio
viajo sem destino
esqueço o passado
imagino o futuro
e reflito sobre o presente.
Fumando esse cigarro
fico surda, desligo-me dos sons
das falas, dos chamados
não escuto nada
além da voz dos meus pensamentos
fico sozinha em meio a multidão.
Fumando esse cigarro
vou longe, volto no tempo
volto com companhias que já se perderam
sinto vontades
desejos, saudades.
Incrível como cabe tanta coisa num só cigarro...
Nesse cigarro crio um mundo, um mundo só meu e de mais ninguém!