quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

1 ano!

Já nem lembro mais o tom da sua voz, minhas recordações vão sumindo e isso me da um medo. Entro em crise e me faço mil perguntas, inclusive sobre sua existência, é estranho pensar isso e até mesmo um tanto quanto feio, mas quem tem na sua história a mesma dor que da minha, entenderá. É difícil perder as recordações, o cheiro, o toque, o som... Difícil ainda mais saber que é algo irrecuperável. Cada dia que passa a saudade fica mais forte, a ausência mais sentida e você, cada dia, fica mais distante. Essa distância dói, maltrata, judia. Cada dia que passa seu nome se encontra mais presente na minha boca, como se fosse algum tipo de defesa de pensar "ei, ela existiu sim, foi/é minha mãe, mas teve que partir, é assim que é Ana". Não há nada que possa definir isso, não há palavras para que eu consiga me fazer entender e nem mesmo alguém capaz de curar isso em mim. 1 ano, tantos dias, tantas horas, tantos minutos... E ainda me lembro como se fosse hoje aquele dia! Aquele dia que você se foi, fazendo com que sua dor chegasse ao fim! Aquele dia você se foi deixando a saudade, a falta. E ah...quanta falta faz! 1 ano de muitos! Mas saiba, estarei contigo onde você estiver. E peço, esteja comigo onde estiver!

mãe, amo você!

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